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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Ano de Copa do Mundo, como o futebol pode ajudar as crianças na escola?


Não é segredo que a criançada ama futebol e quase todos eles sonham
em ser um grande jogador. O desafio é aproveitar essa paixão para
dentro das salas de aula, inclusive nas aulas de matemática!
Certa vez, ouvi um professor dizendo que o Brasileiro está no Século XXI mas, que
nossas escolas ainda estão presas ao Século XIX, defasadas em técnicas de ensino e
conteúdo que desperta pouco interesse dos alunos.

De fato, a sociedade mudou muito de meados dos anos 1800 até os dias atuais.
Passamos por duas Revoluções Industriais, pelo fim da escravidão, o Brasil deixou de
ser uma monarquia e transformou-se em República; tivemos ainda, o Estado Novo, os
anos de chumbo da ditadura militar, a volta do processo democrático e das liberdades
individuais mas, a escola continua presa aos moldes de dois séculos atrás.

O formato das aulas – cansativamente expositivas, sem participação ativa do aluno
que, é meramente tido como um receptor-passivo; pouco despertam interesse e
frequentemente tem sua atenção voltada para atividades paralelas (em geral
brincadeiras) e por muitas vezes cessa o equilíbrio da sala de aula, exigindo do
professor a interrupção da aula até voltar a ter o controle sobre a classe. E aí, o tempo
de aula que já é curto (40 minutos), pode cair para apenas 20, dependendo de cada
caso.

É preciso que a escola atualize seu modo de ensinar (também das matérias) para ir
além de criar interesse em sala de aula mas, engajamento entre os estudantes e o
conteúdo. Mas, como isso pode ser feito?

Uma abordagem que surte muitos resultados é a chamada “gameficação” (do termo
em inglês gamefication, que quer dizer inserir o conteúdo de jogo em atividades
cotidianas), que desperta maior interesse e envolve a todos pela motivação de
participar ativamente.

Robi – Robô Infantil, que tem sido uma ferramenta de suporte à sala de aula eficiente no aprendizado dos alunos do ensino infantil e fundamental. Foto: Divulgação.
Indo neste propósito de tornar as aulas mais divertidas e proveitosas, uma startup
dedicada ao desenvolvimento de jogos educativos, a Roblocks, tem se destacado nas
escolas infantis e de ensino fundamental através da plataforma Robi (acrônimo para
Robô Infantil). O Robi, é um simpático robô que é programado pela criança para
cumprir determinadas “missões” e estas missões estão diretamente vinculadas ao
conteúdo ensinado em aula.

“Um dos propósitos do Robi, é o de tornar as aulas mais interessantes e fazer com que
os alunos retenham até 90% do conteúdo ensinado porque se motivaram e
participaram ativamente da atividade”, destaca o neuropsicopedagogo Wilson Bueno
que é o criador da solução.

Usando o Futebol Como Estímulo

Este ano, além dos habituais torneios estaduais, Brasileirão e Libertadores, teremos a
Copa do Mundo Fifa na Rússia. E o selecionado brasileiro estará em campo, com seus
ícones mundialmente conhecidos e tudo isso aguça ainda mais o interesse das crianças
pelo tema futebol.

Pensando nisso, a Roblocks desenvolveu um interessante estratagema para a sala de
aula. Aproveitando toda essa vontade pelo esporte, a Roblocks criou um tapete lúdico
da temática futebolística para ser jogado com dois robôs programáveis entre 8
crianças (4 em cada time), orientadas por um professor.

A dinâmica do jogo é que o robô tem de tocar a bola e conduzi-la em direção ao gol.
Ganha a partida quem marcar o maior número de gols. Até aí, não há nenhuma
novidade mas, a graça está na condição de que cada jogador só pode realizar o
movimento após responder corretamente à pergunta do professor! E aí, a situação
muda de figura.

Os alunos desejam controlar o robô e querem ganhar a disputa do jogo mas, para isso,
devem resolver problemas matemáticos e acertar. “O envolvimento do time é total!
Todos ajudam na resolução do problema em uma verdadeira esfera de
colaboracionismo, enquanto o outro time (que aguarda sua vez) analisa atentamente e
discute entre si a resolução do exercício, antecipando para si o resultado caso eles
errem e eles vão até o quadro.” – explica Wilson.

Errar a resposta, significa perder a vez no jogo e dar duas chances de sucesso ao grupo
adversário, o que não é admitido por ninguém. E nessa atmosfera de gincana do
conhecimento, fazendo uso de um recurso tecnológico que trabalha as funções
executivas cerebrais, além da resolução do problema, desenvolvem-se aprimoramento
de habilidades de raciocínio, lógica computacional, pensamento crítico, dentre outros
aspectos importantes para o desenvolvimento da criança.

A estratégia da gameficação em sala de aula tem sido uma estratégia pedagógica
adotada por inúmeros colégios da Região Metropolitana de Campinas, colecionando
importantes resultados no desenvolvimento e rendimento escolar dos alunos do
ensino infantil e fundamental.

“Está na hora das escolas entrarem definitivamente no Século XXI e integrarem a
tecnologia como ferramenta ativa no desenvolvimento educacional.” – finaliza.

Sobre a Roblocks

A Roblocks é uma startup de tecnologia, localizada em Americana-SP (RMC),
desenvolvedora de jogos educacionais e tecnologia assistiva. Congressista da Campus
Party em 3 edições, é a criadora da Robótica Infantil e Robótica Inclusiva.
Wilson Bueno é neuropsicopedagogo, analista de sistemas e especialista em robótica.
Fundou a Roblocks em 2015 e lançou-a comercialmente em abril de 2017, tendo
coletado diversos casos de sucesso no uso do Robi em escolas de educação infantil,
APAEs, colégios e consultórios de psicologia, psicopedagogia, neuropsicopedagogia,
pedagogia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.
www.roblocks.com.br