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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

 

Mercado brasileiro de software cresce

no contexto mundial

 

Odilon Costa é CEO da Tree Solution

Para 2021 as previsões são de recuperação, com reação sólida nos investimentos de TI no Brasil no pós-COVID-19, o que coloca a projeção de crescimento para o próximo ano na casa dos 10%. Temas como cloud, segurança, mobilidade, colaboração e comunicação se destacam nesse contexto.

As informações são do levantamento “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2020”, publicado pela ABES - Associação Brasileira das Empresas de Software em parceria com a IDC.

São dados bastante animadores, após o furacão que passamos e o atual cenário ainda não normal. Segundo o estudo, dentro do segmento de TI, o mercado de software apresentou crescimento mais acentuado em 2019, da ordem de 16%. Já os softwares e serviços para exportação aumentaram 29%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Diante do mercado mundial, o Brasil representa no mercado de TI, 1,8%, mas na América Latina significa 40,7%. O estudo apontou que existem 21.020 empresas dedicadas ao desenvolvimento e produção de software, distribuição e prestação de serviços no país, sendo que 58,3% têm como atividade principal o desenvolvimento e produção de software ou prestação de serviços.

Considerando que 5.519 empresas atuam no desenvolvimento e produção de software, cerca de 95,3% podem ser classificadas como PME, segundo o critério de até 99 funcionários. Praticamente 50% do mercado usuário é composto por empresas de Finanças, Serviços e Telecom, seguidos por Indústria e Comércio.

Em relação à vertical governo, houve recuperação em 2019 em relação aos anos anteriores, passando de uma participação de 3,7% do mercado para 6,3%. Ao mesmo tempo, a vertical comércio apresentou o maior aumento nos investimentos em TI no ano de 2019, cerca de 16,9%.

Em termos de equipamentos e mobilidade, os smartphones lideram o crescimento do setor, com taxa de 8,8%, seguidos por notebooks, com 4,5%, e desktops com 3,8%. No segmento da computação em nuvem, o mercado mostrou crescimentos expressivos em 2019. As soluções SaaS tiveram aumento de 48,7%, ao mesmo tempo que as PaaS cresceram 55,4%. Em IoT, o mercado (incluindo hardware de conectividade, software e serviços) também cresceu, com uma taxa de 18,7% em relação a 2018.

A IDC acredita em uma reação sólida nos investimentos em TI no Brasil no pós-COVID-19, o que coloca a projeção para 2021 na casa dos 10%. Além disso, alguns aspectos mostram as tendências que se anunciam neste segmento:

EXPECTATIVA PELA LGPD - ainda há muito por fazer porque quase 2/3 das empresas ainda estão em processo de adequação, acelerando os investimentos na área, apesar da pandemia. Por essa jornada passam aplicações, processos, novos papéis e haverá um “boom” de solicitações de privacidade. As empresas terão de descartar muitas informações mantidas de forma inadequada, na medida em que os usuários também se movimentarão para controlar sua pegada digital;

ANALYTICS E IA – ambos estão cada vez mais entrelaçados, causando uma mudança importante no mindset das empresas: projetos menores e mais direcionados. A ideia é resolver uma dor e, então, avançar para a próxima. As ferramentas Open Source ganham espaço, neste cenário, onde as empresas privilegiam o autosserviço e a autonomia para criação. Ainda assim, cerca de 64% das empresas pretendem contratar consultorias especializadas (de TI ou de negócios) para auxiliá-las;

UMA NUVEM PARA CADA NECESSIDADE – atualmente mais de 2/3 das companhias têm algum tipo de iniciativa em nuvem pública. Além de IaaS, já consolidado como modelo de infraestrutura flexível e escalável, PaaS vem ganhando relevância concentrado nos cinco principais provedores, que somam hoje mais de 65% do mercado. A nuvem privada, por sua vez, atende necessidades mais específicas de modernização e controle, comuns em algumas verticais ou em ambientes heterogêneos e complexos. Em grandes empresas é possível identificar até 25% do orçamento externo de TI voltado ao modelo de nuvem privada;

MODERNIZAÇÃO DE APLICAÇÕES – o avanço da nuvem dentro das organizações tem se deparado com aplicações ainda não modernizadas. Atualmente, apenas 27% das aplicações já progrediram em arquiteturas habilitadas para a nuvem. Estudos da IDC mostram que Containers são a abordagem preferida para a modernização. Contudo, além do investimento necessário para modernizar, a familiaridade com a tecnologia ainda é uma barreira: pouco mais de 1/3 das empresas têm algum nível de familiaridade com Containers;

SD-WAN/SERVIÇOS GERENCIADOS DE REDE E SEGURANÇA – os clientes têm se mostrado pragmáticos ao tomar decisões inicialmente baseadas por reduções de custos, por isso, as redes devem ser tão ágeis quanto as aplicações que passam por elas. A tendência do mercado indica amadurecimento e consolidação com foco em Management Services e as funções de rede e segurança serão, cada vez mais, virtualizadas;

TRANSFORMAÇÃO DAS OPERADORAS ACELERA A MASSIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DIGITAIS – as operadoras têm se empenhado em diversificar os portfólios de serviços e soluções para se tornarem mais robustos e completas. Managed Services e Professional Services estão cada vez mais presentes nas ofertas para o segmento B2B. Esse movimento proporciona ao SMB a adoção de soluções digitais, antes só consumidas por grandes clientes, tornando as operadoras um vetor de digitalização. Serviços que orbitam a conectividade, como segurança, serviços gerenciados, serviços profissionais, IoT e infraestrutura (tanto equipamentos como IaaS), terão maior êxito.

DAAS – essa modalidade tem sido uma alternativa local para fabricantes e provedores e o país terá um grande crescimento na comercialização de produtos “como serviço”, porque ainda há muito potencial para expansão.

 5 práticas para uma jornada inteligente na nuvem

 

Por Leonel Nogueira, CEO da Global TI

O advento da pandemia, pressionou muitas empresas, que ainda relutavam em migrar seus ambientes para a nuvem ou embarcar na transformação digital utilizando essa tecnologia, a seguirem por esse caminho para manter a competitividade e, por vezes, a existência dos negócios.

Porém, como qualquer tecnologia, os serviços em nuvem foram se tornando mais robustos, à medida que mais recursos foram sendo incorporados, tornando-se mais complexos para responder a essas mudanças. Isso tem exigido uma transformação tanto na governança das empresas, como na cultura e até na forma como a infraestrutura em nuvem funciona.

Apenas migrar recursos para a nuvem não é mais suficiente, passa a ser necessário um projeto estratégico, de planejamento minucioso, a responder questões como, por exemplo, quais dados serão armazenados em nuvem pública e quais ficarão em nuvem privada com monitoramento de acessos e rotinas automatizadas de governança. Segundo o Gartner, até 2023, mais de 60% das organizações que já utilizam a tecnologia passarão a utilizar soluções de nuvem inteligente.

Para auxiliar os líderes de TI a garantir iniciativas de adoção de nuvem bem-sucedidas, que se alinham às prioridades de negócios, selecionamos cinco práticas recomendadas pelo Gartner para iniciativas inteligentes de nuvem:

1: Feche a lacuna entre expectativas da nuvem e a realidade

Ter metas e expectativas para a nuvem não é sinônimo de execução bem-sucedida. Por meio de várias interações com clientes, o Gartner observou que as seguintes lacunas são comuns nessa jornada: 

Entre as aspirações da organização e a capacidade da equipe interna de executar;

Entre os ganhos esperados da nuvem e a realidade do que a nuvem pode oferecer

Entre a estratégia de negócios da organização e a estratégia de nuvem;

Entre o modelo operacional existente e exigido ou entre as práticas fundamentais existentes e exigidas, como: governança, conformidade e segurança. 

Os responsáveis por infraestrutura devem conscientizar os tomadores de decisão sobre qualquer limitação técnica ou locais da nuvem, além do potencial para que surjam as lacunas citadas. Abordá-los permite que as organizações estabeleçam metas mais realistas para iniciativas de nuvem e redirecionem os recursos adequados para ganhos reais de valor aos negócios. 

2: Crie estratégia de governança automatizada 

Os serviços em nuvem evoluíram ao ponto de oferecer 10 vezes, ou até 100 vezes, mais opções de configuração. Naturalmente, é quase impossível para as práticas existentes acompanhar essas mudanças, colocando as organizações em riscos de violações de segurança, perda de dados, problemas de conformidade e até orçamentos fora do budget. Para reduzir o risco de perder o controle, os responsáveis por infraestrutura devem se concentrar na criação e automatização de uma estratégia de governança. 

3: Desenvolva uma “Febre” inteligente em nuvem 

Os responsáveis por infraestrutura devem priorizar as cargas de trabalho a serem movidas para a nuvem, usando um processo de seleção de loop contínuo de “círculo completo”: mais rápido, mais fácil, valioso, eficiente e repetitivo, ou “Febre”, como o Gartner o chama. Selecione as cargas de trabalho que priorizam velocidade, simplicidade e valor comercial ao migrar. 

Isso pode ser feito em várias ondas. Na onda um - mova as cargas de trabalho mais fáceis e econômicas. Na onda dois, mova as segundas cargas e repita até que as cargas de trabalho restantes não possam ser migradas rapidamente, de maneira que não resulte em custos operacionais. 

4: Tenha foco na simplicidade 

Os principais provedores de nuvem introduzem centenas de novos recursos em suas ofertas todos os anos, o que adiciona uma camada de complexidade que pode retardar a jornada cloud. Para lidar com isso, adote a abordagem: mantenha a simplicidade e segurança. Ele reflete o princípio de que a maioria dos sistemas funciona melhor quando a complexidade é minimizada. Os responsáveis por infraestrutura devem evitar um número excessivo de componentes ou integrações e usar estruturas e arquiteturas comprovadas para mantê-lo simples. 

5: Reflita sobre as realidades da nuvem 

Nem todos os aplicativos e cargas de trabalho se beneficiam da nuvem. Há uma série de diferenças regionais e locais que a nuvem tem, por exemplo, latências de rede, disponibilidade de serviços locais, requisitos regulatórios e muito mais. As prioridades e circunstâncias também variam entre as empresas e a jornada para a nuvem deve ser adaptada a essas situações. Defenda as iniciativas de nuvem que se alinham não apenas ao contexto da organização, mas também às realidades locais da nuvem. 

Fonte: artigo baseado em https://siliconangle.com/2020/08/07/cloud-first-not-enough-five-best-practices-cloud-smart-journey/ 

 

 

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

 

Medindo a temperatura de forma inteligente

O Detector de Temperatura Inteligente RSMART

avisa por voz a temperatura, dispensando contato


A Rcell - um dos maiores distribuidores de eletrônicos do Brasil, anuncia o novo Detector de Temperatura Inteligente RSMART que, em 1 segundo, mede automaticamente a temperatura com sensor de alta precisão e orientação por voz, em português. 

Se houver febre, a pessoa é alertada, também por voz, e por um indicativo luminoso.

Ideal para pendurar na parede, porque não precisa tocar, a medição é a distância e o visor é grande. Em locais comerciais ou escritórios, dispensa que um funcionário faça a medição, bastando apenas que as pessoas se aproximem do Detector de Temperatura Inteligente RSMART.

A medição tem alta precisão por infravermelho, carregamento via usb e a autonomia da bateria, recarregável, é de 30 horas.

“Todos os produtos da nova linha RSMART combinam tecnologia com inovação, oferecendo comodidade e segurança”, destaca o Diretor de Marketing da Rcell, Alexandre Della Volpe Elias.  

O novo detector de temperatura faz parte do conceito de inovação da distribuidora, ao criar a RSMART como marca própria. “Nosso time de desenvolvimento usou todos os critérios técnicos exigidos pelos órgãos de saúde. 

O objetivo é ajudar as empresas no controle e combate à Covid-19, com uma medição acurada da temperatura para beneficiar toda a sociedade”, completa o executivo.

A medição da temperatura tem sido um dos principais fatores no controle da epidemia mundialmente. Em estabelecimentos públicos e prédios comerciais a prática acontece na entrada justamente para fazer a triagem dos sintomáticos, que são orientados a procurar assistência médica. 

Quando usado adequadamente, de acordo com as diretrizes ISO IEC internacionais, a medição da temperatura é um método eficaz de monitoramento e prevenção para toda a sociedade.

 

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

 


Nova linha RSMART conecta sua casa com o futuro

Com os novos dispositivos Tomada SMART Wi-Fi e

SMART Lâmpada Wi-Fi você controla tudo pelo smartphone

 

A Rcell - um dos maiores distribuidores de eletrônicos do Brasil, traz ao mercado brasileiro duas novidades que vão conectar sua casa ao futuro: a nova Tomada SMART Wi-Fi e a nova SMART Lâmpada Wi-Fi. Os dois produtos fazem parte do conceito de inovação da distribuidora, ao criar a RSMART como marca própria.

“São produtos inovadores e inteligentes, voltados à automação residencial usando Internet das Coisas (IoT), além de fáceis de usar e acessíveis a todos. Nosso time de desenvolvimento usou todos os critérios técnicos necessários para os produtos receberem as certificações exigidas no Brasil”, explica o Diretor de Marketing da Rcell, Alexandre Della Volpe Elias.

Por meio desses dispositivos, de forma simples e preço acessível, você passa a ter uma casa inteligente, com eletrodomésticos e iluminação conectados à Internet e controlados pelo smartphone, sem a necessidade de reformas ou troca de equipamentos.

As novas linhas da RSMART combinam tecnologia com inovação para que você tenha uma automação sofisticada em sua casa de forma descomplicada. Para ter uma casa inteligente não é mais preciso gastar muito e fazer reformas, basta trocar suas lâmpadas e tomadas pela inovadora linha da RSMART.

A automação estará na palma da mão por meio do app RSMART, que conecta a casa aos dois dispositivos. A SMART Lâmpada Wi-Fi permite 16 milhões de cores configuráveis e programação de horário para ligar ou desligar de qualquer lugar, via smartphone.

Com o gadget é possível fazer o uso racional e consciente da energia, com economia. Via aplicativo, você determina o tempo que a lâmpada ficará acesa ou pode desligar remotamente, recurso bastante útil quando está viajando, por exemplo.

“No lançamento, na primeira semana de agosto, nossa lâmpada inteligente foi a 2º mais vendida na Amazon no período de 7 dias, comprovando a inovação e alta qualidade do produto certificado pela Anatel”, ressalta Della Volpe.

A SMART Lâmpada Wi-Fi usa tecnologia LED, tem potência de 9w e vida útil superior a 25000 horas.

Economia na conta de luz com tecnologia inovadora

Pelo app você vai monitorar o uso da energia que passa pela Tomada SMART Wi-Fi, com o controle do mínimo e máximo utilizado através do histórico de consumo.

A Tomada SMART Wi-Fi permite customizar os temporizadores on/off para qualquer eletrodoméstico. Então, nunca mais quando você estiver longe de casa ficará com a sensação que esqueceu algo ligado, porque poderá desligar remotamente a qualquer momento pelo smartphone. 

Assim, é possível ligar a distância a cafeteira para quando acordar ou chegar em casa seu café estar pronto, fresco e quente te esperando. De qualquer lugar que tenha internet, você pode também desligar o computador ou outro dispositivo do seu filho que já passou da hora de dormir.

Esses são alguns exemplos das várias possibilidades inovadoras que os dispositivos da RSMART têm para que sua casa seja inteligente e conectada ao futuro. Com o plug no padrão brasileiro de três pinos, potência de 1000W e corrente máxima de 10A.

Os dois dispositivos podem ser usados tanto na tensão 110 ou 240V, são certificados pela Anatel, a configuração do aplicativo RSMART demora menos de 5 minutos e se comunicam com o Google Assistente e Alexa (certificado pela própria Amazon). Permitindo que você, literalmente, converse com sua lâmpada ou tomada.

A RSMART é uma marca própria da Rcell, que há 18 anos atua em todo o território nacional e é líder na distribuição de telefonia, informática, eletroeletrônicos e games. Hoje são mais de 6 mil clientes atendidos em mais de 38.000 pontos de vendas espalhados por todo o país.

O time de desenvolvedores da RSMART são especializados em tecnologias inovadoras, incluindo a Internet da Coisas (IoT), com o objetivo de criar produtos acessíveis, fáceis de usar e com garantia da Rcell, que hoje é um dos maiores distribuidores de eletrônicos do Brasil, com mais de 5,8 milhões de produtos comercializados em 2019.

A Rcell está em nova sede própria: Av. das Nações Unidas, 12901 – 21º e 10º andares – Torre Oeste, São Paulo/SP. Mais detalhes em: Rsmart.com.br e Rcell.com.br

 

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 24 de julho de 2020


IA + RPA = venda remota de automóvel importado

Por Regis Fuchimi

Você compraria um carro importado ao ser atendido por um robô via WhatsApp, site da concessionária ou pelo Facebook? Antes da pandemia, isso parecia filme de ficção científica, porém, essa é a realidade para uma rede de concessionárias instaladas na capital paulista, que já vendeu mais de 50 carros dessa forma, incluindo importados.

Tudo com a intervenção humana apenas na última etapa que é a de pagamento, sem que o cliente tenha de ir fisicamente efetivar a compra. Processo 100% digital, rápido e sem erros, baseado em Inteligência Artificial e Automação de Processos Robóticos (RPA).

Essa solução está em uso na rede de concessionárias desde o ano passado, quando jamais sonharíamos uma situação como a atual, onde o modelo se encaixa como uma luva para quem, lá trás, já foi inovador e apostou na tecnologia como aliada.

A implementação utilizou também a computação cognitiva do Watson (da IBM) para criar um chatbot para o atendimento aos clientes das concessionárias, com o objetivo de garantir a satisfação do cliente e reduzir o tempo de resposta nos chamados.

Com a integração do chatbot à plataforma de atendimento digital da rede das concessionárias, foi possível implementar um robô com Inteligência Artificial capaz de:
- Tirar dúvidas dos clientes sobre consórcios, financiamento e serviços;
- Atender o cliente de forma eficiente que o conduza à compra do automóvel;
- Realizar o pós-vendas totalmente automatizado;
- Iniciar o atendimento para agendamento de revisões.

Neste caso, a inteligência artificial foi treinada para entender o cliente, responder ou redirecionar para o atendimento humano adequado. A RPA realiza todas as tarefas que eram feitas por um humano: entrar no sistema de financiamento bancário, realizar o login, navegar entre as telas, copiar informações e inserir os dados no ERP. Além disso, acessa e gera novos relatórios, salva o conteúdo em um repositório específico e encaminha via WhatsApp.

Tudo com segurança, sem intervenção humana, nem alterações na infraestrutura ou sistemas legados. Diferentemente de quando eram feitos manualmente, os relatórios referentes às vendas do dia anterior ficavam prontos apenas ao longo do dia seguinte, e hoje, por meio de IA e RPA às 7hs da manhã (antes do início do expediente), a solução gera os relatórios e envia, automaticamente, para todos os gestores das concessionárias da rede e para o Centro de Reparação.

Isso torna as tomadas de decisões mais assertivas e ágeis, impactando nos resultados imediatamente. Permite também aumentar a conformidade quanto a segurança e a confidencialidade dos dados. Em adicional, a comunicação do robô com os clientes pode ser via whatsApp, SMS e redes sociais, melhorando a experiência do usuário e a satisfação dos clientes.

Com a automação robótica de processos, as empresas podem fazer a prospecção mais assertiva na base de clientes, oferecer produtos e serviços diferenciados, enviar alertas de revisão, realizar conciliação financeira e contábil entre empresas do grupo e até mesmo agilizar o processo de inclusão de dados de NF (produtos e serviços) dentro do ERP, tudo isso sem falar na maior agilidade dos processos e menos erro.

As possibilidades são infinitas com essas tecnologias e, neste caso, não tem pandemia que possa atrapalhar as vendas, nem de automóvel importado!

Regis Fuchimi é RPA, Digital & Cognitive Advocate do Grupo Qualität IT

segunda-feira, 22 de junho de 2020


ViewSonic apresenta monitores projetados pelo mercado ProAV, oferecendo soluções colaborativas e comunicações dinâmicas na Infocomm 2020



Os novos produtos são: monitores LED all-in-one Direct View, monitores para apresentações sem fio, monitores e projetores portáteis, tecnologia interativa e e-Sports

ViewSonic, há mais de 30 anos fornecedora global de soluções visuais, lança uma nova linha de produtos de colaboração e comunicação voltada para o setor de áudio visual profissional (ProAV) no InfoComm 2020. Durante o evento de experiência virtual InfoComm 2020, a ViewSonic lançará sua nova linha de displays LED all-in-one do Direct View, bem como uma nova série premium de displays para apresentações sem fio. 

ViewSonic expande sua linha de projetores com base na tecnologia de estado sólido com dois novos modelos LS e, pela primeira vez, apresenta uma série de monitores portáteis para melhorar a produtividade. "As soluções de visualização estão sendo implantadas e usadas para mais funcionalidade do que os aplicativos tradicionais de sinalização digital", disse Bryan Phann, gerente sênior de linha de negócios da ViewSonic Corp.

As soluções de exibição da ViewSonic fornecem aos nossos parceiros AV produtos que auxiliam as empresas no fornecimento de informações e compartilhamento de anúncios atraentes para os clientes de um jeito novo e exclusivo. “Os novos produtos de apresentação que mostraremos no InfoComm 2020 são soluções que podem ajudar nossos parceiros de antivírus a continuarem a crescer, de produtos fáceis de instalar e para atender o tamanho e escopo de um espaço de escritório ou sala de aula ", completa o executivo.

Displays LED All-in-One Direct View  LD163 181
  •    Displays LED All-in-One Direct View de 163 polegadas.
  •    Construído para operação 24 horas por dia, 7 dias por semana e design pré-montado para instalação rápida e fácil.
  •    tamanho de pixel fino de 1,8 mm; 600 nits de brilho e uma taxa de atualização ultra-rápida de 3.840Hz.
  •    Resolução nativa 1080p Full HD (1920x1080); 120% Rec. 709 com uma ampla gama de cores.
  •    plataforma SoC integrada; Android 8.0 O / S; 4 GB de RAM; 32 GB de memória interna.
  •    Software ViewBoard® Cast integrado para compartilhamento de tela; Função de tela dividida 4 em 1.
  •    Compatível com os sistemas de controle automatizado Crestron, Extron e AMX.
LD135-151
  • - Telas LED all-in-one direct view  de 135 polegadas.
  • - Construído para operação 24 horas por dia, 7 dias por semana e design pré-montado para instalação rápida e fácil.
  • - tamanho de pixel fino de 1,5 mm; 600 nits de brilho e uma taxa de atualização ultra-rápida de 3.840Hz.
  • - Resolução nativa 1080p Full HD (1920x1080); 120% Rec. 709; ampla gama de cores;
  • - plataforma SoC integrada; Android 8.0 O / S; 4 GB de RAM; 32 GB de memória Interna;
  • - Software ViewBoard Cast integrado para compartilhamento de tela; Função de tela dividida 4 em 1;
  • - Compatível com os sistemas de controle automatizado Crestron, Extron e AMX;
Monitores para fazer apresentações sem fio
CDE6520-W
  • - Tela para fazer apresentações sem fio de 65 polegadas com resolução nativa 4K Ultra HD (3840x2160);
  • - 450 nits de brilho e ângulos de visão de 178 graus;
  • - Compatível com PC Intel® OPS no slot e conexão Wi-Fi 802.11ac (2.4GHz / 5GHz);
  • - Processadores duplos de núcleo duplo, 3 GB de RAM e 16 GB de memória interna;
  • - Aplicativo de visualização integrado myViewBoard ™ e software de troca de conteúdo ViewBoard Cast *;
  • - Segurado pela 42Gears SureMDM.
·         CDE7520-W
  • - Tela para fazer apresentações sem fio de 75 polegadas com resolução nativa 4K
  • - Tela para fazer apresentações sem fio de 75 polegadas com resolução nativa 4K Ultra HD (3840x2160);
  • - 450 nits de brilho e ângulos de visão de 178 graus, 2 vozes altas de 16W;
  • - Compatível com PC Intel® OPS no slot e conexão Wi-Fi 802.11ac (2.4GHz / 5GHz);
  • - Processadores duplos de núcleo duplo, 3 GB de RAM e 16 GB de memória Interna;
  • - Aplicativo de visualização integrado myViewBoard ™ e software de compartilhamento de conteúdo ViewBoard Cast *;
  • - Segurado pela 42Gears SureMDM.  
CDE8620-W
  • Tela para fazer apresentações sem fio de 86 polegadas com resolução nativa 4K
  • - Tela para fazer apresentações sem fio de 86 polegadas com resolução nativa 4K Ultra HD (3840x2160);
  • - 450 nits de brilho e ângulos de visão de 178 graus, 2 vozes altas de 16W;
  • - Compatível com PC Intel® OPS no slot e conexão Wi-Fi 802.11ac (2.4GHz / 5GHz);
  • - Processadores duplos de núcleo duplo, 3 GB de RAM e 16 GB de memória Interna;
  • - Aplicativo de visualização integrado myViewBoard ™ e software de troca de  conteúdo ViewBoard Cast *;
  • - Segurado pela 42Gears SureMDM.
Monitores portáteis
Tela de toque portátil TD1655
  • Monitor touchscreen capacitivo portátil de 15,6 polegadas com resolução 1080p
  • Monitor touchscreen capacitivo portátil de 15,6 polegadas com resolução 1080p (1920x1080);
  • Tela sensível ao toque capacitiva projetiva de 10 pontos para uma experiência de escrita suave e natural (caneta incluída);
  • Design com 3 lados sem moldura;
  • Os conectores embutidos: dois USB tipo C para carregamento bidirecional e mini-HDMI;
  • Fina espessura de 0,6 polegadas e 1 kg de luz.
Monitor portátil VG1655
  • - Monitor portátil de 15,6 polegadas com resolução 1080p (1920x1080);
  • - Design fino: 0,6 polegadas de espessura e 1,8 libras de luz;
  • - Os conectores incluem: dois USB tipo C para carregamento bidirecional e mini-HDMI
  • - Prateleira embutida para suportar a orientação vertical e horizontal;
  • - Capa de tela incluída.

Projetores baseados em tecnologia de estado sólido sem lâmpada
Projetor a laser LS831WU
  • - Projetor baseado em laser de segunda geração com resolução WUXGA
  • - Projetor baseado em laser de segunda geração com resolução WUXGA (1920x1200) e 4.500 ANSI lúmens de brilho;
  • - Lente de alcance ultra-curto de 0,25 com design elegante para fácil integração em qualquer ambiente;
  • - Recursos que facilitam a instalação: configurações de posicionamento de 360 graus, modo retrato, correção H / V da distorção trapezoidal e ajustes de quatro  cantos;
  • - Entrada HDBaseT integrada para áudio / vídeo HD não compactado através de um único cabo de rede;
  • - Sistema Crestron e-Control embutido e software de gerenciamento RoomView Express para gerenciamento remoto; Certificações Crestron e AMX;
Refletor LED LS600W
  • - Projetor baseado na tecnologia LED de segunda geração; A fonte de luz LED RGBB melhora o brilho;
  • - Resolução WXGA nativa (1280x800) e 3.000 lúmens ANSI de brilho;
  • - Motor óptico vedado IP5X para evitar poeira e umidade;
  • - Projetado para operação contínua 24/7;
  • - 125% de precisão de cor Rec.709 com a tecnologia Cinema SuperColor + para reprodução de cores vivas;
  •    Os recursos para instalação flexível incluem zoom 1,2x, projeção de ângulo de   

sábado, 30 de maio de 2020



5 desafios enfrentados pelos CIOS neste momento




*Por Leonel Nogueira

Cada vez mais, o mundo como conhecemos deixará de ser físico para torna-se digital. A ávida transformação digital, da qual tanto falamos, ficou ainda mais evidente em decorrência da pandemia da COVID-19. Em isolamento social, a sociedade se viu forçada a se adaptar, rapidamente, a ferramentas digitais, quase em sua totalidade, hospedadas em cloud. 

Neste momento, sem precedentes, tornou-se consenso que nossos maiores aliados são as tecnologias emergentes e, por este motivo, as empresas digitais, nascidas de um ambiente ágil e em nuvem, têm tido ampla vantagem em relação às empresas tradicionais, devido à cultura de inovação, flexibilidade e escalabilidade.

Um estudo da Bain & Company mostrou que a maioria das organizações gasta até 80% de seus recursos na manutenção de ambientes legados, em vez de se concentrar em projetos inovadores para momentos como este. Já a pesquisa Global CIOs 2018-2019, realizada pela Deloitte, constata que 40% dos CIOs apontam ter foco em tecnologias emergentes, contudo, apenas 19% dos seus orçamentos são destinados à inovação, cujo o foco dos CIOs reside justamente na transformação digital.

Neste contexto, elencamos cinco principais desafios enfrentados pelos CIOs durante o isolamento social em diferentes partes do mundo, mas principalmente no mercado brasileiro:

Manter a continuidade dos negócios
A COVID-19 forçou organizações em quase todos os setores a alterar a forma como entregam produtos e serviços. O segmento de educação, por exemplo, teve de fechar instalações e mudar as aulas para a modalidade de ensino a distância.
Toda essa mudança, sem planejamento prévio, significou novos desafios em conectividade, segurança, disponibilidade e gerenciamento para a TI, que precisou responder à demanda rapidamente para garantir que a organização permanecesse produtiva.

Adequar a Infraestrutura
Segundo a Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, antes da pandemia já haviam mais de 12 milhões de pessoas que trabalhavam em home office, contudo, com a pandemia, em muitos casos foi necessário deslocar 100% da operação para este modelo de trabalho e providenciar e configurar notebooks a todos, garantir a disponibilidade e acesso à VPN, incrementar a segurança, entre outras demandas de infraestrutura.

Treinar e reciclar usuários
Poucos estavam preparados para as mudanças drásticas que ocorreram, incluindo a necessidade de trabalhar em diferentes: ambientes, dispositivos e circunstâncias. Neste contexto, coube a TI o desafio de treinar e auxiliar os usuários para operar os dispositivos, conectar-se aos sistemas remotamente e usar videoconferência de maneira correta e segura, entre outros.

Gerenciar e motivar a equipe de TI remota
Governança nunca foi tão importante e os líderes devem definir expectativas claras para o time referente às tarefas, prioridades e gerenciamento do tempo. Uma parte importante da operação da equipe de TI remota é estabelecer, por exemplo, um protocolo de comunicações. Uma estratégia é criar uma reunião de sincronização diária com o time para delegar tarefas, falar sobre as necessidades imediatas e planejar com antecedência a pós-pandemia.
O gestor de TI também deve observar a exaustão da equipe. A situação está se mostrando muito estressante por um período prolongado e isso é preciso ser levado em consideração nas decisões. E motivar a equipe é de vital importância, seja por meio de elogios em uma reunião de equipe ou um email de agradecimento, devido ao constante comprometimento.

Permanecer proativo, mesmo no modo reativo
Nestes momentos de crise, o movimento natural é se manter reativo à medida que surgem as demandas, que devem ser tratadas em tempo real. Mas a TI deve permanecer proativa para ajudar a manter a organização funcionando e bem posicionada para dar continuidade aos negócios. O desafio é ter ações reativas rápidas e eficazes, ao mesmo tempo em que proativamente se planeja como inovar após esse período.

Leonel Nogueira é CEO da Global TI

sexta-feira, 29 de maio de 2020

ViewSonic: novos modelos para escritórios e residências modernas

O VX2785-2K-mhdu e o VX2485-mhu oferecem resolução QHD e Full HD, apresentam a funcionalidade USB-C e a tecnologia AMD FreeSync

A ViewSonic Corp., fornecedora líder global de soluções visuais, apresenta os novos monitores da série VX VX2785-2K-mhdu e VX2485-mhu, projetados com estilo e ergonomia para caber nos modernos escritórios e residências atuais. Ambos têm um design fino e elegante que combina versatilidade e funcionalidade para uma experiência excepcional do usuário.

O VX2785-2K-mhdu e o VX2485-mhu oferecem recursos ideais para usuários que fazem streaming , editam e até para aqueles que adoram videogames diariamente. Apresentando um design sem bordas de  três lados, esses monitores oferecem uma experiência de visualização mais ampla e sem complicações, com mais espaço na tela, enquanto a mais recente conectividade USB 3.2 Tipo C C permite recarregar energia, vídeo ou áudio via cabo único. O design exclusivo da base circular permite rotação conveniente do monitor e ajuste de inclinação e melhor gerenciamento de cabos, pelos quais foi reconhecido com o prêmio iF Design

VX2785-2K-MHDU:

– Monitor IPS de 27 polegadas com resolução QHD nativa (2560×1440)

– Inclinação de -5 / + 20 graus; rotação de até 30 graus

– Conectividade USB 3.2 tipo C; e entradas HDMI e DisplayPort

– Tecnologia AMD FreeSync que praticamente elimina a divisão linear e a oscilação da tela para obter imagens suaves e fluidas.
VX2485-MHU
– Monitor IPS de 24 polegadas com resolução nativa Full HD (1920×1080)

– Inclinação de -5 / + 20 graus; rotação de até 30 graus

– Conectividade USB 3.2 tipo C; e entradas HDMI e VGA

– Tecnologia AMD FreeSync que praticamente elimina a divisão linear e a oscilação da tela para obter imagens suaves e fluidas.

-“Com a série VX85 de monitores, a ViewSonic apresenta design e recursos técnicos premiados que permitem que os usuários de desktop se distinguam em seu trabalho”, diz Kenneth Mau, diretor da linha de negócios de monitores da ViewSonic. “Permitimos que os usuários criem espaços de trabalho confortáveis e estéticos, oferecendo a eles todas as funções necessárias para uma experiência visual incrível, trabalhando ou desfrutando de algum tipo de conteúdo de vídeo, graças ao VX2785- 2K-mhdu e VX2485-mhu que são perfeitos para o uso diário. ”

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Menos é mais -  estilo slow living

Por Conceiyção Montserrat

Estávamos de maneira muito sutil iniciando um processo de conscientização sobre a maneira como consumíamos, pois, era um processo desenfreado tentando suprir uma carência que não sabíamos de onde vinha e em decorrência a isto um desequilíbrio emocional que afetava tudo e todos.
De repente um vírus, obriga a todos voltarem para si e para a família. Nos fazendo pensar de forma coletiva, respeitando os seus e o entorno com medidas e cuidados que protejam a coletividade.
E quando menos se espera, nossas carências vão sendo supridas com o retorno ao lar, a família, nos preocupando com as coisas simples e sem a correria do dia a dia e as obrigações dos cumprimentos nos horários estipulados e compromissos assumidos e sabe o que descobrimos?  Não precisamos ter tantas obrigações, tantos compromissos nos levando para o mesmo lugar onde todas as empresas se concentram, congestionando as vias expressas, as principais avenidas e rodovias em um ir e vir alucinado para cumprir funções que hoje vemos que podemos executar de casa com mais qualidade e as nossas obrigações junto a empresa que trabalhamos sendo realizadas com mais dedicação e concentração.
Eu acho isto magnífico!! Você poder cuidar da sua família com mais atenção, participando de detalhes que antes pelos compromissos assumidos era impossível. Voltando a ter oportunidades de cozinhar para os filhos, brincar com eles em atividades lúdicas, sessão cinema, acampamento na sala. Organizar tarefas que pelo cansaço físico causado pelos longos deslocamentos era impossível, ou seja, perceber que você pode fazer muito mais pelo mesmo tempo disponível.
Isto nos remete a um estilo slow living. Desacelerando o ritmo, aproveitando mais seu tempo, repensando suas necessidades, entendendo que você pode usufruir de mais espaço trocando sua casa nos grandes centros por uma mais afastada em outro bairro ou outra cidade.
O cenário atual nos faz repensar em nossas necessidades e prioridades pois, toda realidade será transformada após este período de restrição e conscientização, trazendo para rotina questões que antes estavam esquecidas e que nos fez lembrar de quão prazerosas elas são. 
Consumir por consumir saiu de moda, essa pandemia trouxe para o contexto dos negócios e comércio a necessidade de revisitar as prioridades. O que antes em uma organização gerava resultados financeiros, persuadindo, incentivando o consumo, aumentando a produção e as vendas desenfreadas, não funcionarão mais.
Hoje, se faz necessário repensar no valor concedido às pessoas, no impacto ambiental, na geração de um impacto positivo na sociedade ou no engajamento com uma causa. É necessário também olhar definitivamente com confiança para os colaboradores já que o home office deixou de ser uma alternativa para ser uma necessidade. Importante repensar a sociedade do consumo e refletir o que é realmente essencial e ter isto como projeto de vida.
Será que não vale a pena ter um olhar diferente para essa situação e buscar para sua realidade questões que lhe tragam equilíbrio pessoal, profissional e social?
Reflita!! 
*Conceiyção Montserrat é CEO da Montserrat Consultoria

quarta-feira, 11 de março de 2020


Corra para não perder a onda das fintechs

Por Odilon Costa

O Brasil já tem mais de 500 startups com foco em soluções financeiras. Porém, de acordo com o Fintech 100, da KPMG, o país possui 3 das 100 fintechs mais inovadoras do mundo, com destaque para a ascensão de neobanks e o crescimento acelerado de serviços bancários digitais globais.

Como ainda há muito espaço para esse mercado evoluir no país, os pontos mais fortes neste momento são os indícios de liberação do sistema financeiro (com a flexibilização da entrada de capital estrangeiro) e a concessão de crédito, na modalidade de Sociedade de Crédito Direto. Esse movimento, inclusive, deve impactar a economia nacional, porque haverá mais oferta de crédito, contribuindo para o destravamento dos investimentos.

O FinTech Mining Report, estudo realizado pela Distrito, mapeou o cenário das fintechs no Brasil, identificando as tendências e as tecnologias do setor aqui e no mundo. A seguir quatro tendências que precisamos ficar atentos para não perder essa onda do digital:

Bancos e pagamento mobile

A indústria de pagamentos e bancos mobile mundial movimentou, em 2017, mais de US$ 1 bilhão por dia em transações, segundo a GSMA, e continuará a crescer. O segmento tem sido impulsionado pela acessibilidade que entrega às pessoas excluídas do sistema tradicional, especialmente América Latina e África.

Até o próximo ano é esperada uma queda de 36% no número de transações em agências e aumento de 121% em transações móveis, chegando a 88% do total. Esse movimento impulsionará os investimentos em carteiras digitais e ferramentas de transação sem contato, com transferência instantânea.

Os bancos tradicionais e grandes empresas devem continuar investindo em seus canais digitais, enquanto desenvolvem estratégias para colaborar, adquirir ou investir em startups ou criar suas próprias fintechs. Essas, por outro lado, precisarão de fôlego para enfrentar dificuldades regulatórias e desafios de escala.

Blockchain

A tecnologia e o conceito das criptomoedas já tiveram uma grande influência na transformação do mercado financeiro, com novas formas de transações, infraestrutura e regulamentação, mas ainda há muito pela frente.

Apesar do seu surgimento ter sido ‘fora-da-lei’, essa tecnologia promete ser a base de 
importantes evoluções no setor, por ter um alto padrão de segurança em quantidades massivas de dados e uma enorme agilidade para reduzir processos intermediários de transações e contratos, que passam de dias a minutos ou segundos.

Atualmente, o setor financeiro gasta US$ 1,7 bilhão por ano com blockchain e espera-se que esse número cresça, assim como a procura por especialistas na tecnologia.

Automação

Os assistentes virtuais já estão substituindo os call centers em várias funções. O próximo passo será a “Automação Inteligente”, que usa Inteligência Artificial combinada à Automação Robótica de Processos. Dessa forma, a automação passa das tarefas e processos repetitivos para a tomada de decisões complexas relativas a investimentos, controle de gastos e aprovação de empréstimos.
Outras tendências são as automações para proteção dos clientes (que ajuda verificar identidade para evitar fraudes e controlar gastos) e o uso de comandos de voz (Voice Banking), que já é oferecido pelo Ally Bank, Mercantile Bank of Michigan e Capital One, mas ainda de forma limitada, permitindo ver apenas as últimas transações.

Open Banking

A abertura dos dados bancários de modo seguro e padronizado para novos serviços financeiros, veio para ficar e continuará orientando novas soluções e mudanças na regulamentação do setor. A União Europeia já é uma referência com a PSD2 (Payments Service Directive 2), que regulamenta a abertura de APIs das instituições financeiras tradicionais.

Seguindo esse exemplo, o Banco Central do Brasil deu o primeiro passo e divulgou o início do processo de implementação do Open Banking no Brasil. Essa nova relação entre as instituições e o os consumidores podem abrir caminho para novas soluções.

Porém, tanta exposição demanda um cuidado especial para que não ocorra vazamento de informações e ataques cibernéticos. Ou seja: o Open Banking é vital para o desenvolvimento do setor financeiro e com um bom planejamento de implementação e mitigação de riscos pode ser uma virada de chave para a disrupção.

*Odilon Costa é CEO da Tree Solution