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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Aluno da Anhanguera cria antena que possibilita mudança no dispositivo de cobrança de pedágio em SP
Invenção patenteada no Brasil e EUA irá modernizar e baratear o custo de pagamento eletrônico nas rodovias


De acordo com informações do Governo Estadual, até outubro de 2015, estará disponível no mercado brasileiro para o serviço de pedagiamento eletrônico um novo stiker tag, etiqueta adesiva que tem as mesmas funções do equipamento que hoje é utilizado nos veículos para o pagamento eletrônico de pedágio nas rodovias do Estado de São Paulo. E toda essa mudança só será possível graças ao empenho de Osmar Vieira Machado, aluno do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Anhanguera de Campinas - Taquaral, responsável pelo desenvolvimento de uma antena dipolo  com um ganho superior às existentes no mercado. “Com a criação da antena, todo o projeto da tag que será utilizada nas rodovias paulistas se tornou possível”, explicou.


Chamada de Antena OMS, a invenção de Machado, que já foi patenteada no Brasil e nos Estados Unidos, irá modernizar e baratear os custos de produção da tag utilizada nos veículos para o pagamento eletrônico de pedágio, que passa a ser em formato de adesivo.


Mas, as possibilidades de aplicação da Antena OMS não param na cobrança de pedágio nas rodovias de São Paulo. De acordo com Machado, graças ao ganho em relação às antenas existentes, à simetria dos lóbulos de radiação e à facilidade no re-design da antena, caso seja necessário uma nova impedância e frequência de operação, as possibilidade de uso no futuro são infindáveis, pois a antena OSM permite que vários tipos de tags que utilizam conceitos de RFID (Radio Frequency Identification – Identificação por Rádio Frequência) e Internet das Coisas sejam criados. “Aplicações na área industrial, de automação residencial e de logística são alguns dos exemplos de soluções que podem ter a antena OSM integrada”, disse. A única diferença entre os projetos, segundo o estudante de Engenharia Elétrica, seria o re-design (dimensões) da antena para os novos requisitos, a fim de conseguir o casamento da impedância e da frequência a ser utilizada.


O processo de criação da antena
Machado contou que percebeu que na empresa em que trabalhava havia a necessidade de obter um novo design de antena que atendesse aos altos requisitos de um novo projeto na área de RFID. Ao observar que os resultados obtidos não estavam sendo satisfatórios e os prazos estavam se esgotando, ele decidiu estudar sobre antenas dipolo. “Com a curiosidade sobre o assunto, somado à motivação e o empenho nos estudos, gerei como resultado um produto novo e patenteável, satisfazendo os requisitos para o total sucesso do projeto”, resumiu.

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