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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Tratamentos tecnológicos facilitam a odontologia
 
A odontologia está cada vez mais se rendendo à tecnologia e, por isso, tratamentos de última geração estão sendo incorporados nos consultórios. A maioria dos procedimentos feitos com laser garante resultados mais eficazes e indolores. O laser, por ser uma luz amplificada com características específicas, promove efeitos importantes como antiinflamatório, analgésico e de biomodulação no tecido irradiado, atuando em diversas áreas de modo seletivo.
 
A Dra. Luana Campos, especialista em Laserterapia na Clínica Interclin cita e comenta como a herpes labial, problema muito comum na população, pode ser tratada com esse laser.

O laser é uma fonte de luz com características específicas que a diferem de outros tipos de luz, sendo monocromática (um único comprimento de onda), de alta intensidade, direcional e coerente. Os lasers de alta potência geram calor e são utilizados em cirurgias de tecidos moles bucais e remoção de tecido duro (esmalte, dentina e osso). Já os lasers de baixa potência - os mais utilizados atualmente na Odontologia – atuam nos processos de reparação tecidual, analgesia e biomodulação das atividades celulares, não possuindo efeito térmico. Quando associado a uma agente fotossensibilizante e em presença de oxigênio, o laser de baixa potência pode levar a redução microbiana e morte celular, na chamada Terapia Fotodinâmica.

Hoje também são utilizados os LEDs (diodos emissores de luz), que possuem características distintas da luz laser, para a fotoativação de resinas compostas (material estético utilizado para a restauração de dentes) e aceleração da reação de decomposição do gel clareador no clareamento dental.

“O laser de baixa potência tem efeitos importantes no tratamento da herpes labial, aftas, parestesias (falta de sensibilidade) e nevralgias. Pode apresentar efeito analgésico, aliviando a dor do paciente, como também favorecer a reparação de um tecido lesionado, pela sua ação biomoduladora. É importante que o profissional saiba utilizar adequadamente o laser e indicar o uso dos diferentes comprimentos de onda do laser de baixa potência (vermelho ou infravermelho) para cada situação clínica específica”, explica a Dra. Patrícia Moreira, vice-coordenadora do Laboratório Especial de Laser em Odontologia.

Luana ainda ressalta “Se você já teve herpes ou aftas bucais, sabe o quanto isso incomoda, traz dor e transtornos até mesmo para se alimentar. O tratamento com laser não melhora apenas a dor, mas, em casos de paciente que manifestam lesões de herpes labial, a laserterapia pode também diminuir a frequência com que essa lesão atinge o paciente”. O laser de baixa potência também é utilizado no tratamento de mucosite oral, um dos efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia que causam grandes transtornos aos pacientes.

Na área cirúrgica, o laser de baixa potência tem sua aplicação no tratamento das parestesias (diminuição da sensibilidade, amortecimento ou formigamento pós-operatório). Também atua na redução da dor e edema pós-operatório e como coadjuvante no tratamento das disfunções da articulação têmporomandibular (ATM). O laser de alta potência pode ser utilizado nas incisões cirúrgicas proporcionando um excelente efeito coagulante, reduzindo o sangramento, a dor e o tempo de recuperação desses pacientes.

Existem diferentes equipamentos de laser com comprimentos de onda distintos, cada um com indicações de aplicações clínicas específicas. É preciso saber qual o mais adequado para cada utilização e qual vai promover o efeito desejado sobre um tecido em particular. “Por isso, a indicação de uso deve partir sempre de um profissional com formação e conhecimento no uso dessa nova tecnologia, para que os benefícios comprovados na literatura alcancem o tratamento proposto para seu paciente”, finaliza Dra. Patrícia.

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